Siderúrgicas Brasileiras Optam por Diálogo em Face de Taxas Americanas

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Siderúrgicas Brasileiras Optam por Diálogo em Face de Taxas Americanas
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O presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes, expressou a posição do setor brasileiro diante das tarifas impostas pelos EUA sobre aço e alumínio. Em vez de retaliação, o foco é na busca por negociações diretas para restaurar o acordo de cotas, considerado benéfico para ambas as nações.

O presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes, afirmou em entrevista à CNN que as siderúrgicas brasileiras rejeitam uma postura de retaliação aos Estados Unidos após a taxação de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio ao país. Lopes enfatizou que o setor não espera do governo brasileiro uma postura combativa neste momento. 'Não achamos que qualquer movimento no sentido de retaliação, postura mais agressiva do governo brasileiro, possa ajudar', declarou.

Lopes destacou a importância de estabelecer negociações diretas com o governo americano para restabelecer o acordo de cotas. Segundo ele, este acordo é benéfico tanto para a indústria siderúrgica brasileira quanto para a americana. O presidente do Instituto Aço Brasil explicou que o sistema aprovado em 2018, conhecido como 'sistema de hardcore', estabelece cotas rígidas para a importação de produtos siderúrgicos. Por exemplo, para os itens semi-acabados, a cota é de 3,5 milhões de toneladas, e uma vez atingido esse limite, nenhuma quantidade adicional pode entrar no mercado americano. Lopes ressaltou que a balança comercial entre Brasil e Estados Unidos tem superávit para os americanos desde 1919. Nos últimos cinco anos, os EUA acumularam um superávit médio de 6 bilhões de dólares. 'Nós achamos que todos os fatores recomendam que nós restabeleçamos a nossa negociação para conseguir recompor o nosso acordo que vigorou durante todo esse tempo', concluiu Lopes, reforçando a importância de manter um diálogo construtivo entre os dois países para resolver a questão da taxação do aço

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