O ministro Flávio Dino suspendeu pagamentos de R$4,2 bilhões em emendas, gerando revolta no Congresso. Parlamentares pressionam para liberar verbas envolvidas em suspeitas de corrupção.
O ministro Flávio Dino suspendeu pagamentos de R$4,2 bilhões em meio à revolta das emendas no Congresso . Parlamentares pressionam para liberar verbas, envolvendo casos de corrupção e malas de dinheiro. Decisão judicial adia audiências para 2025, aguardando mudança na direção da Câmara. O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
O ministro Flávio Dino operou seu primeiro milagre: fez a cúpula do Congresso aparecer em Brasília entre o Natal e o réveillon. Na última semana do ano, parlamentares tiraram os paletós do armário e correram para Brasília. Foram discutir formas de pressionar o Supremo a revogar o bloqueio das emendas. Dino suspendeu pagamentos de R$ 4,2 bilhões, que escorreriam dos cofres públicos no apagar das luzes de 2024. Na decisão, citou um quadro de “degradação institucional” e “inconstitucionalidades em série”. Irritado, o deputado Arthur Lira convocou os líderes para uma reunião de emergência. Do encontro, partiram recados de que haverá retaliação se o dinheiro não for liberado. As ameaças se repetem desde novembro de 2021, quando a ministra Rosa Weber determinou o primeiro bloqueio do orçamento secreto. Ela foi substituída por Dino, que herdou o processo e a disposição de impor limites à farra das emendas. A decisão de segunda-feira trata o assunto como caso de polícia. O ministro cita múltiplas suspeitas de corrupção que emergiram de auditorias, investigações e até discursos parlamentares. O texto faz um breve inventário dos escândalos que rondam as emendas. Cita malas de dinheiro “apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas”
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