Em audiência no Senado, ministro da Fazenda diz que o governo predecessor 'surrupiou' R$ 100 bi e deu calote em precatórios
preconiza pela responsabilidade fiscal e não fará nenhum tipo de “maquiagem” nas contas públicas para atingir as metas de crescimento para o país.
“Nós não queremos maquiar as contas públicas. Não vamos fazer superávit dando calote em precatório. Não vamos diminuir a inflação tomando dinheiro dos governadores. Fazer superávit desse jeito, dando calote, não é motivo de orgulho para o país”, afirmou ele. “Nós temos que voltar a ter transparência nas contas públicas.
, que encampou uma PEC dos Precatórios, em 2021, para abrir espaço no orçamento para programas sociais, repassando uma conta multibilionária para governos posteriores. Haddad também disse que o governo de Jair Bolsonaro “surrupiou” cerca de 100 bilhões de reais dos cofres públicos com viés populista em 2022, ano em que Bolsonaro disputou — e perdeu — a eleição presidencial.
Haddad tem participado das diversas viagens de Lula mundo afora e disse que há uma “avidez” em se investir no país. O ministro também vê como necessária a recomposição das perdas tributárias por parte do atual governo. “ Eu não penso que a reposição dessas perdas seja uma coisa que vá comprometer a saúde da nossa economia, muito pelo contrário, o que eu penso é que a gente tem que olhar para outras possibilidades para fazer o ajuste, e permitir que as variáveis macroeconômicas se ajustem em proveito desse sonho que nós acalentamos de retomar o que já foi possível num passado recente, crescer com responsabilidade social, fiscal e ambiental”, afirmou.
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