'Vêm para destruir tudo': o fantasma da violência na Bolívia - ISTOÉ Independente

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Em Desaguadero, cidade boliviana na fronteira com Peru, as lojas estão fechadas. Moradores conversam ao redor de uma fogueira acesa sobre o asfalto, ao cair de uma noite glacial

Seguidores de Evo Morales bloqueiam rua em El Alto, em 11 de novembro de 2019 - AFPEm Desaguadero, cidade boliviana na fronteira com Peru, as lojas estão fechadas. Moradores conversam ao redor de uma fogueira acesa sobre o asfalto, ao cair de uma noite glacial.

Nesta localidade fronteiriça a cerca de 100 quilômetros ao oeste de La Paz, a renúncia de Morales no domingo é rejeitada categoricamente. Assim como “Evo”, a maioria de seus habitantes é indígena Aymara. Esta região do planalto andino, a 3.500 metros de altitude, é um de seus redutos eleitorais.“Vêm uns caras de lá, de La Paz, para destruir tudo. Todos os prédios bonitos, as escolas que Evo construiu para nós.

De acordo com este oficial peruano, os bolivianos temem que os simpatizantes de Morales possam “saqueá-los e destruir os prédios públicos, as delegacias” da cidade boliviana.

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