Evo Morales renunciou sob pressão das Forças Armadas, da polícia e da oposição, que exigiram que ele deixasse o cargo que ocupa desde 2006 para pacificar o país
Cartaz"Evo sem o povo" em La Paz, em 11 de novembro de 2019 - AFPA renúncia à presidência de Evo Morales, que nesta segunda-feira chamou dirigentes opositores de “racistas e golpistas”, deixou um vácuo de poder como resultado de três semanas de protestos desencadeados por eleições supostamente irregulares pelas quais o primeiro presidente indígena da Bolívia teria buscado se perpetuar no poder.
“ Mesa e Camacho, discriminadores e conspiradores, passarão para a história como racistas e golpistas”, acrescentou. Sob uma garoa persistente, La Paz amanheceu na segunda-feira com menos bloqueios nas ruas do centro do que nos dias anteriores, mas com um serviço de transporte público reduzido e com a rede de teleféricos paralisada, obrigando milhares de trabalhadores a caminhar longas distâncias para chegar ao trabalho.
Não está claro qual será o destino do ex-presidente. Morales disse que não deixará a Bolívia, mas o México já lhe ofereceu asilo. O ministro das Relações Exteriores mexicano Marcelo Ebrard informou que “20 personalidades do executivo e legislativo boliviano” se asilaram na embaixada mexicana em La Paz.
io, o ex-presidente anunciou a realização de novas eleições, mas não conseguiu aplacar a ira da oposição. Durante o dia, ele enfrentou uma avalanche de renúncias de altos integrantes do governo, em alguns casos depois que suas casas foram queimadas, e acabou renunciando após a pressão decisiva dos militares e da polícia.
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