O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel mantém o direito de retomar a guerra em Gaza com apoio dos Estados Unidos caso a segunda fase do cessar-fogo fracassar. Netanyahu alertou o Hamas sobre a necessidade de cumprir o acordo e afirmou que Biden e Trump demonstraram apoio à decisão israelense de retornar ao combate caso o Hamas não cumpra suas obrigações.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou neste sábado (18) que Israel reserva o direito de retomar a guerra em Gaza com o apoio dos Estados Unidos caso a segunda fase do cessar-fogo falhe. Em uma declaração em vídeo, Netanyahu alertou o Hamas para seguir as regras do acordo vigente. 'Se tivermos que voltar a lutar, faremos isso de maneiras novas e enérgicas', disse o primeiro-ministro.
Netanyahu afirmou que tanto o presidente Biden quanto o presidente Trump concordaram em apoiar a decisão de Israel de retornar à guerra caso o Hamas não cumpra o acordo. 'O presidente Trump e o presidente Biden deram total apoio ao direito de Israel de retornar ao combate se Israel concluir que as negociações na Fase B são inúteis', acrescentou o premiê. Netanyahu também prometeu 'atingir todos os objetivos da guerra e trazer todos para casa'.O discurso televisionado destaca o acordo, que Netanyahu disse ser resultado dos esforços tanto da administração do presidente dos EUA Joe Biden quanto da administração do presidente eleito Donald Trump. O primeiro-ministro israelense reiterou sua promessa de destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza. Israel intensificou ataques aéreos na Faixa de Gaza em 2023, após o Hamas invadir o país e matar 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. O grupo radical também mantém dezenas de reféns. O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.Além dos ataques aéreos, o Exército de Israel realiza incursões terrestres no território palestino, resultando no deslocamento de grande parte da população de Gaza. A ONU e diversas instituições humanitárias alertam para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças. As consequências do conflito se estendem além da região, impactando as relações internacionais e gerando preocupações globais
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