As negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza estão em impasse após Israel impôr novas condições. O Hamas, apesar da frustração, afirma estar demonstrando flexibilidade.
O Hamas declarou nesta quarta-feira (25) que Israel impôs novas condições para um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, o que adiou o acordo. O grupo, no entanto, enfatizou que demonstra flexibilidade e que as negociações, mediadas pelo Catar e Egito, estão progredindo em uma direção séria. 'A ocupação estabeleceu novas condições relacionadas à retirada, cessar-fogo, prisioneiros e o retorno dos deslocados, o que atrasou o acordo que estava disponível', afirmou o Hamas .
Uma equipe de negociação israelense que estava no Catar retornou a Israel na terça-feira (23) à noite para 'consultas internas' sobre o acordo após uma semana de conversas significativas sobre Gaza, informou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Israel realiza ataques aéreos intensos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns. O Hamas não reconhece Israel como Estado e reivindica o território israelense para a Palestina. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza. Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel realiza incursões terrestres no território palestino. Isso levou ao deslocamento de grande parte da população de Gaza. A ONU e várias instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças. A população israelense realiza protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para a libertação dos reféns
HAMAS ISRAEL CESSAR-FOGO FAIXA DE GAZA CONFLITO
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