O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mantém conversas para um cessar-fogo em Gaza com o Hamas com a mediação do Egipto e do Qatar.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu , referiu-se esta quarta-feira às conversas para um cessar-fogo em Gaza que mantém com o Hamas com a mediação do Egipto e do Qatar. Netanyahu culpou o Hamas por ainda não ter sido alcançado um acordo, afirmando que o grupo palestino pretende rever pontos já acordados sobre os reféns. Pouco antes, o Hamas criticou que é Israel quem está a impor novas condições que têm atrasado o acordo.
Num comunicado, Netanyahu afirma, no entanto, que Israel continuará a fazer “esforços incansáveis” para repatriar os reféns que permanecem em mãos da milícia islâmica desde os ataques em território israelita a 7 de outubro de 2023. Selasa, a equipa negociadora israelita - que inclui altos funcionários dos serviços de inteligência israelitas (Mosad e Shin Bet) e militares - regressou ao país após uma semana de negociações. Por sua vez, o Foro de Famílias de Reféns e Desaparecidos, o principal grupo que representa as famílias das 96 pessoas que ainda estão desaparecidas, instou hoje o Governo israelita a assinar um acordo, argumentando que “as condições para um acordo nunca foram melhores”. “A firme declaração do presidente Trump, que aguarda um acordo para 20 de janeiro, combinada com o apoio da administração Biden e os notáveis feitos de Israel no terreno, criou uma oportunidade sem precedentes. As ameaças do Hamas diminuíram, o Hezbollah e o seu líder foram eliminados, e Sinwar já não está”, instou o grupo. (AGENCIAS
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