O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, entrou em contato com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) após polêmica sobre suas declarações sobre as penas para os condenados dos atos de 8 de Janeiro. Motta defendeu penas mais amenas para aqueles que não vandalizaram os prédios dos Três Poderes, gerando críticas e questionamentos sobre seu posicionamento.
Sessão Solene de Abertura do Ano Judiciário de 2025. Plenário do Supremo Tribunal Federal . Participam da cerimônia: Ministro Alexandre de Moraes, Presidente do STF , Luís Roberto Barroso, Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta e Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre.
O parlamentar fez a avaliação de que pessoas que estavam presentes nos atos, mas não vandalizaram os locais, pudessem ter penas mais amenas. Motta afirmou aos magistrados que foi isso que buscou defender na entrevista que concedeu à rádio Arapuan FM, de João Pessoa, na sexta-feira passada. Dois ministros confirmaram à coluna que foram buscados pelo presidente da Câmara e elogiaram sua disposição em dar explicações e dialogar sobre o tema. Os magistrados enfatizaram a Motta que os condenados vandalizaram os prédios dos Três Poderes e que ampla maioria concordou com as sentenças.
Motta destacou ainda que, apesar dos ruídos provocados pelas suas falas, seguirá com a promessa de buscar a pacificação entre os Poderes., Motta quer virar essa página e falar sobre votações de projetos que vai priorizar na Presidência da Câmara. O parlamentar tem repetido que a anistia aos envolvidos nos 8 de janeiro não é um deles.
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