Medicamento atuou em mecanismo recém-descoberto por pesquisadores de Cambridge no cérebro que leva à formação de placas características da doença; estudos foram feitos com animais
A descoberta levou os pesquisadores a testarem, em animais com modelos de demência semelhantes à doença de Alzheimer, medicamentos inicialmente desenvolvidos para o tratamento da infecção pelo HIV, mas que têm uma atuação justamente no mecanismo observado: um receptor chamado CCR5.
Eles constataram que as micróglias, células do sistema imunológico que ficam no cérebro e têm a função de proteger o órgão contra materiais tóxicos, são ativadas e agem de forma diferente nas doenças neurodegenerativas, o que acaba, por fim, desencadeando um mecanismo negativo para a autofagia. O novo estudo mostrou ainda que as próprias proteínas também criam um ciclo em que aumentam a ativação do CCR5, prejudicando ainda mais a autofagia e propiciando a formação de mais placas.
Em 2007, um remédio chamado maraviroc, desenvolvido pela Pfizer, foi aprovado para o tratamento do HIV em países como Estados Unidos e Brasil por atuar justamente nesse receptor CCR5. No ano passado, um estudo publicado na revista científica Nature já havia mostrado que o fármaco restaurou a perda da memória em camundongos mais velhos. Imaginava-se que o efeito é relacionado ao aumento de expressão do CCR5 que acontece durante o envelhecimento.
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