Uma nova análise da Chainalysis revela que a maioria dos tokens lançados nas redes Ethereum, Base e Binance Smart Chain são inativos ou suspeitos de fraude. Apenas 1,7% foram negociados ativamente nos últimos 30 dias, indicando uma possível queda de interesse, falta de tração ou atividades fraudulentas. A Chainalysis identificou 137 mil criptoativos com fortes indícios de serem criados para golpes pump-and-dump, onde os preços são inflados artificialmente para que criadores e investidores com informação privilegiada vendam suas participações, deixando os demais investidores com perdas significativas. Além disso, o estudo também investigou o 'wash trading', uma prática fraudulenta onde um ativo é comprado e vendido repetidamente para inflar o volume de negociação e criar uma falsa percepção de demanda.
Uma nova análise da Chainalysis revela que apenas 1,7% dos tokens lançados nas redes Ethereum , Base e Binance Smart Chain foram negociados ativamente nos últimos 30 dias. Essa baixa taxa de negociação indica que a maioria dos tokens sofre com perda de interesse, incapacidade de ganhar tração ou, preocupantemente, fraude.
Para identificar os tokens suspeitos de fraude, a Chainalysis focou em endereços de carteiras que depositaram valor em pools de liquidez e depois removeram pelo menos 65% desse capital em transações de US$ 1.000 ou mais. Esse comportamento foi cruzado com a falta de atividade atual desses pools e o histórico de terem alcançado um pico de mais de 100 transações no passado. \Essa análise identificou 137 mil criptoativos com fortes indícios de terem sido criados para golpes. A empresa observou que aproximadamente 89% dos pools descentralizados envolvidos em esquemas suspeitos de pump-and-dump parecem ter sido esvaziados pelo próprio endereço que criou o pool. Os outros 11% parecem ter sido esvaziados por endereços financiados pelo pool ou pelo implementador de tokens. Muitos desses esquemas resultam em perdas significativas para os investidores, \Além dos golpes pump-and-dump, a Chainalysis também investigou o “wash trading”, uma prática fraudulenta onde um ativo é comprado e vendido repetidamente para inflar o volume de negociação e criar uma falsa percepção de demanda. Apesar das altas taxas de gás (custos para completar transações em uma blockchain) no ambiente descentralizado, o estudo descobriu que o “wash trading” é mais comum do que se imagina. Para detectar essa manipulação, a Chainalysis analisou transações de compra e venda em um intervalo curto de 25 blocos da blockchain (aproximadamente cinco minutos) com variação de preço inferior a 1%. Os resultados mostraram US$ 704 milhões em provável “wash trading” nas três blockchains analisadas no último ano, representando 0,035% do volume total negociado. \Utilizando outra metodologia, a Chainalysis focou em carteiras que enviaram fundos para cinco ou mais endereços administrados, endereços administrados que receberam seu primeiro depósito em ETH ou BNB do endereço do controlador correspondente via token multi-remetente e a diferença em dólares entre os lados de compra e venda executados por endereços administrados em um único pool de liquidez inferior a 5%. Essa análise apontou para US$ 1,87 bilhão em “wash trading” em Ethereum, BNB e Base em 2024. Sumando os valores de ambas as metodologias, o total estimado chega a US$ 2,57 bilhões. A Chainalysis observa que, em janeiro de 2024, um único endereço de controlador foi responsável por aproximadamente US$ 142,99 milhões em volume suspeito de “wash trading”
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