Mark Zuckerberg, CEO da Meta, critica governos e mídia por censura e anuncia o fim da checagem de fatos nos EUA, o que causa controvérsia.
O cabelo curto cresceu, seu moletom com capuz de universitário foi substituído por uma corrente de ouro e o tom mudou: Mark Zuckerberg, o chefe da Meta ( Facebook , Instagram , WhatsApp), acusa os governos e os meios de comunicação de impulsionar a censura, no último sinal de sua transformação política.
'Estamos restaurando a liberdade de expressão em nossas plataformas', afirmou em um vídeo publicado na terça-feira (7) em suas redes sociais, no qual anuncia o fim da checagem de fatos nos Estados Unidos. Este programa de verificação de dados por organizações independentes de todo o mundo nasceu como resposta à avalanche de desinformação e teorias da conspiração em suas plataformas, o que preocupava as autoridades democráticas. Era final de 2016: Donald Trump acabava de ser eleito presidente dos Estados Unidos pela primeira vez e Zuckerberg demonstrava arrependimento. O empresário estava tentando há algum tempo limpar a imagem de seu grupo, manchada por escândalos que iam do caso Cambridge Analytica (confidencialidade dos dados dos usuários) aos massacres em Myanmar (discurso de ódio propagado no Facebook) e às revelações de um ex-funcionário, que acusava a empresa de priorizar os lucros em detrimento da segurança dos usuários. Tudo foi em vão. As reuniões com parlamentares, os investimentos em moderação de conteúdos e as desculpas públicas às famílias das crianças que sofreram os efeitos nocivos das redes sociais pouco fizeram para mudar a percepção sobre o conglomerado californiano. A empresa, que se tornou a Meta no final de 2021, ainda é acusada de ganância pela esquerda e de censura pela direita. Os tempos, no entanto, mudaram. Após quatro anos de governo democrata, Trump foi reeleito com 14 milhões de votos a mais do que em 2016. Contou com o apoio sem precedentes do poderoso Elon Musk, que liberou as vozes conservadoras, até machistas, do Vale do Silício com sua rede social X (antes Twitter)
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