Donald Trump, presidente eleito dos EUA, insiste em planos expansionistas de adquirir a Groenlândia e retomar o controle do canal do Panamá, utilizando pressões militares ou económicas se necessário.
O presidente eleito dos Estados Unidos , Donald Trump , insiste em seus planos expansionistas de adquirir a Groenlândia , sob soberania dinamarquesa, para transformá-la em território americano, ou de retomar o controle do canal do Panamá . E não descarta recorrer a pressões militares ou económicas para conseguir isso. Em uma coletiva de imprensa em sua mansão na Flórida, Mar-a-Lago, o republicano afirmou que os Estados Unidos precisam dos dois territórios para garantir sua segurança económica.
Questionado se, uma vez que volte à Casa Branca, no dia 20 de janeiro, evitará usar pressões militares ou económicas sobre o Panamá e a Groenlândia, Trump respondeu: “Não, não posso tranquilizá-lo sobre nenhum dos dois. Mas posso dizer isto: precisamos deles para a segurança económica”. A declaração do presidente eleito chega nesta terça-feira, o mesmo dia em que seu filho mais velho, Donald Trump Jr, aterrissou na Groenlândia, em uma viagem que alimenta as especulações sobre as ambições do pai de adquirir a ilha ártica dinamarquesa e transformá-la em território americano. Esta mesma segunda-feira, Donald Trump, que tem planteado a ideia repetidamente, voltou a promovê-la na internet: “Groenlândia é um local estupendo e seus habitantes se beneficiarão enormemente se, e quando, se tornarem parte da nossa nação”, escreveu em suas redes sociais. Desde sua vitória nas eleições de novembro, o futuro presidente dos Estados Unidos tem coqueteado em comentários nas redes sociais e em declarações públicas não só com a proposta de comprar a Groenlândia, um território de enormes riquezas naturais e com uma localização estratégica chave para responder às ambições da Rússia e da China no Ártico, e cuja aquisição planteou pela primeira vez durante seu mandato anterior, em 2019. Também colocou sobre a mesa a possibilidade de recuperar o domínio do canal do Panamá se a China continuar avançando sua presença na América Latina
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