O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, provocou nesta terça-feira ao não descartar o uso de militares para reverter a situação de regiões estratégicas como a Groenlândia e o Canal do Panamá. Ele insistiu na importância do canal para a segurança econômica dos EUA e questionou a soberania da Groenlândia, alegando a presença de navios russos e chineses na região.
O presidente eleito Donald Trump recusou-se a descartar o uso de militares para reverter a situação de regiões consideradas 'estratégicas', incluindo a Groenlândia e o Canal do Panamá. Em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, o republicano insistiu que o canal que liga os oceanos Pacífico e Atlântico é vital para a 'segurança econômica' dos EUA, assim como o território no Ártico.
Nas últimas semanas, o presidente eleito americano vem insistindo que retomaria o Canal do Panamá por conta de um suposto tratamento 'desigual' que navios americanos estão recebendo. A obra foi entregue aos centro-americanos no final dos anos 70, durante o governo de Jimmy Carter. Ele também vem insistindo que não há uma garantia de que o território da Groenlândia seja de fato da Dinamarca e destacou que navios russos e chineses têm percorrido a região. Questionado se ele se comprometeria a não usar uma ação militar com os panamenhos ou na Groenlândia, Trump respondeu: 'não vou me comprometer'. 'Talvez tenha de fazer algo', disse.Trump acusou os centro-americanos de terem entregue o local para o 'controle da China'. 'Demos o canal ao Panamá, não para a China', insistiu. Segundo ele, a obra custou o equivalente a US$ 1 trilhão aos EUA. O presidente eleito voltou a prometer a implementação de tarifas sobre produtos mexicanos e insistiu que uma mudança será realizada na relação entre os EUA e o México. Em uma coletiva de imprensa repleta de provocações, o republicano contou que sugeriu ao ex-jogador de hóquei, Wayne Gretzy, a se candidatar para o cargo de primeiro-ministro do Canadá. 'Wayne me perguntou: para governador ou primeiro ministro?', disse, numa referência ao Canadá ser apenas um estado dos EUA. Se ele não descarta uma ação militar no Panamá ou Groenlândia, Trump deixou claro que isso não seria o caso com o Canadá. Mas insistiu que é o governo americano quem garante a proteção dos canadenses. 'Não podemos fazer isso para sempre', alertou
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