O presidente eleito dos EUA, Trump, surpreendeu ao anunciar ambições expansionistas, ameaçando Groenlândia, Panamá e Canadá. A retórica visa tensionar negociações, demonstrar poder e enviar recados à China e OTAN.
Fatores econômicos, militares e políticos estão por trás das ambições expansionistas do republicano, que aposta no tensionamento das negociações com o meio empresarial. Trump surpreende com ambições expansionistas , ameaçando Groenlândia e Panamá. Retórica visa tensionar negociações , demonstrar poder militar e econômico, e enviar recados à China e OTAN. Planos de anexar Canadá revelam estratégia comercial. Provocações anteriores resultaram em avanços diplomáticos.
O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas. Em uma coletiva de imprensa na terça-feira, o republicano disse que não descarta usar aparato militar para tomar o Canal do Panamá. Se durante a campanha eleitoral o magnata se gabou de que nenhuma guerra havia começado no seu primeiro mandato — em referência aos conflitos na Ucrânia e em Gaza que emergiram sob o governo de Joe Biden —, por que ele agora aposta na retórica do medo contra seus próprios aliados? Para Lucas de Souza, analista político e professor da Universidade Temple, na Pensilvânia, o discurso inflamado do presidente eleito esconde interesses que vão além do aparente imperialismo à primeira vista. — Essa retórica tem a ver com o cenário pós-eleição: uma das suas principais ideias era alegar que os EUA não eram mais temidos no exterior e, por isso, a Rússia teria investido contra a Ucrânia — contextualiza Souza ao GLOBO. — Hoje existe um temor quanto à deflagração de novas guerras, por isso eu enxergo essa verborragia mais como uma forma de evitar que mexam com os EUA em qualquer instância do que um desejo de engajar de fato numa ação militar. Cada um dos alvos teria uma motivação diferente, afirma Souza. No caso do Panamá, as ameaças partem tanto de uma tentativa de diminuir as tarifas pagas pelos produtos que entram nos EUA, quanto de passar uma imagem de força
Trump Ambições Expansionistas Militarismo Geopolítica Negociações
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