A plataforma de vídeos Rumble, popular entre conservadores nos EUA, entrou com uma ação contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, acusando-o de censura. O processo, em conjunto com o grupo de comunicação Trump Media & Technology Group, busca impedir que ordens brasileiras de derrubada de contas tenham efeito nos EUA. O Rumble, conhecido por sua postura pró-liberdade de expressão, já recebeu investimentos de aliados de Trump e foi palco de debates polêmicos.
Rumble é uma plataforma de vídeos semelhante ao YouTube que passou a ser bastante popular entre conservadores nos EUA a partir de 2021 — Foto: Reprodução
A plataforma tem negócios com o grupo de comunicação de Trump e também já recebeu investimentos de pessoas próximas do republicano, inclusive o atual vice-presidente dos EUA, J.D. Vance.Começo com virais de gatinhos Uma reportagem do New York Times de 2024 apontou que o Rumble começou como uma plataforma onde circulavam principalmente vídeos virais de gatinhos.
O Rumble, "rapidamente, abraçou seu novo papel como um refúgio de 'liberdade de expressão' — e viu sua avaliação subir para meio bilhão de dólares praticamente da noite para o dia", diz a reportagem do NY Times. O texto diz ainda que, assim que Trump foi eleito para voltar à presidência neste ano, influencers lotaram a plataforma com a frase "Somos a mídia agora".
"Que tal trazer todos os seus programas para o Rumble, tanto os antigos quanto os novos, sem censura, por US$ 100 milhões ao longo de quatro anos?", completou. Em 2024, o STF rejeitou uma série de recursos de plataformas digitais contra decisões de Moraes que determinaram o bloqueio de contas de investigados que fizeram postagens com teor golpista, desinformação ou ataques às instituições.
RUMBLE YOUTUBE CENSURA ALEXANDRE DE MORAES STF DONALD TRUMP LIVRE EXPRESSÃO DESINFORMACAO
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