O evento organizado pelo governo para marcar os dois anos dos atos golpistas do 8 de janeiro terá ausências importantes do Poder Legislativo e Judiciário.
O Senado será representado pelo primeiro vice-presidente da Casa, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), no evento organizado pelo governo para marcar os dois anos dos atos golpistas do 8 de janeiro. O presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou à CNN que 'gostaria muito de participar', mas que está em viagem ao exterior que havia programado antes.
Além da ausência confirmada de Pacheco, há expectativa de que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e de que os prováveis novos presidentes das duas Casas, Davi Alcolumbre (União-AP), e Hugo Motta (Republicanos-PB), também não devam ir. Todos foram convidados pelo Palácio do Planalto a participar. Antes do Natal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também pediu aos ministros que estivessem em Brasília nesta semana para participarem do evento. Mesmo no Executivo, são esperadas baixas de peso como a do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), que está de férias e será representado pelo secretário-executivo da pasta, Olavo Noleto. No Supremo Tribunal Federal (STF), a representação ficará por conta do presidente em exercício da Corte, Edson Fachin, que também fará no período da tarde uma roda de conversa no STF sobre a data. Durante a parte da manhã, na agenda no Palácio do Planalto, vão ser reapresentadas 21 obras que foram restauradas no Palácio da Alvorada e na Suíça, como o relógio do século 17, uma ânfora portuguesa e o quadro 'As mulatas', de Di Cavalcanti. Em uma segunda parte do evento, o presidente Lula deve descer a rampa para participar de um “Abraço da Democracia”, na Praça dos Três Poderes
ATOS GOLPISTAS 8 DE JANEIRO SENADO CÂMARA BRASÍLIA
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