Senador Roberto Rocha (PSDB-MA) afirma que a proposta de imposto sobre transações não tem mais espaço após a demissão de Marcos Cintra
O texto do parecer ainda não está pronto. Roberto Rocha estuda propor a redução de 20% para 14% do imposto sobre a folha de salários. A desoneração diminuiria a arrecadação em 70 bilhões de reais por ano, nos cálculos dele. Para compensar, o tucano avalia colocar no parecer uma elevação na alíquota do Imposto sobre Valor Agregado , de 25%, para mais três a quatro pontos porcentuais.
Outra forma de compensar a desoneração da folha, de acordo com o relator, seria a criação de um tributo nos moldes da antiga CPMF . A ideia rejeitada no Congresso, era defendida pelo ex-secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, demitido na semana passada. “O que o governo quer é o IVA federal. A questão da movimentação financeira parece que foi sepultada pelo próprio presidente ”, afirmou.
Um dia após Cintra ser demitido, Rocha se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e avisou que entregaria o relatório independentemente da proposta do governo. A equipe econômica poderia, então, propor uma emenda por meio de um senador com alterações na proposta. O relator quer votar a reforma na CCJ no próximo dia 24, no mesmo dia em que a CCJ se reúne para analisar emendas de plenário à reforma da Previdência. “A tributária, diferente da Previdência, une o Senado. Você vai ver no resultado da votação final”, declarou o senador. Na Câmara, deputados discutem outra proposta.
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