O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, fez uma visita histórica a Kiev, prometendo um novo pacote militar para auxiliar a Ucrânia na guerra contra a Rússia. A visita, que incluiu um pacto de amizade e cooperação de um século, demonstra o compromisso do Reino Unido com a resistência ucraniana.
O governo inglês anunciou um novo pacote militar para auxiliar a Ucrânia na guerra contra a Rússia. Após quase três anos de conflitos, 20% do território ucraniano encontra-se sob controle russo. Esta foi a primeira visita do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a Kiev desde sua assunção do cargo, no ano passado. A recepção de boas-vindas a Starmer por Volodymyr Zelensky , porém, foi marcada por uma presença inesperada: drones russos.
Os equipamentos foram repelidos pela defesa antiaérea ucraniana. Starmer e Zelensky prosseguiram com a agenda, participando de uma cerimônia em homenagem aos soldados ucranianos que perderam suas vidas no front de batalha. Em seguida, veio o anúncio aguardado pela Ucrânia: mais ajuda militar britânica. Entre as promessas estão um moderno sistema de defesa projetado para abater drones, centenas de canhões de artilharia e um generoso empréstimo de 2,2 bilhões de libras, o equivalente a mais de 16 bilhões de reais - pagos com os juros de ativos russos congelados. Os países assinaram um pacto de amizade e cooperação econômica e militar que não se limita a um governo, mas sim a um século. É a forma do Reino Unido demonstrar que, enquanto a Ucrânia resistir, estará ao seu lado. O objetivo do Reino Unido é claro: colocar a Ucrânia em uma posição de força em 2025. Mas existe um relógio político pressionando Kiev. Com a possível posse de Donald Trump nos Estados Unidos, cresce o temor de que Washington pressione por um acordo com Moscou, mesmo que isso signifique concessões territoriais
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