Autoridade Nacional de Proteção de Dados mandou a World deixar de pagar usuários desde o último no sábado (25). Mas 12 pessoas que se cadastraram nesta segunda-feira (27) disseram ter ouvido a promessa de que receberiam criptomoedas.
Ponto de atendimento da World na Vila Mascote, Zona Sul de São Paulo, em foto de 27 de janeiro de 2025 — Foto: Darlan Helder/g1
O projeto diz que seu objetivo é diferenciar humanos de robôs. Mas, para muitos moradores de São Paulo, única cidade brasileira em que o serviço opera, o atrativo é o dinheiro: cerca de R$ 600 em criptomoedas. Os locais estavam com pouco movimento, mas o atendimento continua acontecendo normalmente. Uma atendente da World, que não quis se identificar, disse que não houve nenhuma orientação sobre suspensão de pagamentos.
Ponto de atendimento da World na Bela Vista, no Centro de São Paulo, em foto de 27 de janeiro de 2025 — Foto: Darlan Helder/g1 O que diz a ordem contra a World Após iniciar uma investigação em novembro de 2024, a Coordenação-Geral de Fiscalização da ANPD determinou que a World, por intermédio da empresa Tools for Humanity, pare de dar criptomoedas para usuários e indique um encarregado pelo tratamento de dados, como prevê a LGPD.
"Nos termos da LGPD, o consentimento para o tratamento de dados pessoais sensíveis, como é o caso de dados biométricos, precisa ser livre, informado, inequívoco e fornecido de maneira específica e destacada, para finalidades específicas", afirma a ANPD, em nota. Câmera Orb, que captura a íris dos olhos. — Foto: Fábio Tito/g1
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