Porteiro deixa cadeia após 3 anos preso e 60 acusações com base em reconhecimento fotográfico no RJ. Segundo a Defensoria Pública, Paulo Alberto da Silva Costa não foi ouvido pela polícia e teve foto retirada das redes sociais PortalR7 R7 Saiba mais ↘️
Um levantamento do IDDD revelou que o porteiro não foi ouvido em sede policial em investigações.
Além disso, o instituto apontou que, em dois casos, ele foi reconhecido em um mural de suspeitos que ficava na entrada da 54ª DP . Em outros inquéritos, houve a apresentação de fotografias de redes sociais, selfies ou fotografias de origem desconhecida. "Em todos os 62 processos de Paulo, os reconhecimentos são repletos de inconsistências e estão marcados pelo viés racial. Ainda assim, a polícia os considerou suficientes para levar ao pronto encerramento das investigações. O reconhecimento fotográfico é utilizado frequentemente em delegacias, por isso, temos certeza de que muitas pessoas estão passando pelas mesmas injustiças que Paulo.
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