A Abicom estima que gasolina e diesel estão defasados em relação à paridade internacional, enquanto a Petrobras mantém preços inalterados há meses. Analistas questionam o impacto na rentabilidade da estatal, com o Goldman Sachs prevendo compensação por outros segmentos, como exploração e produção, devido à alta dos preços do petróleo.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis estima que os preços da gasolina estão 15% defasados em relação à paridade internacional, o equivalente a 41 centavos por litro. Já o diesel está 80 centavos defasado, ou 23% abaixo da paridade. Os valores da gasolina não são alterados pela Petrobras há seis meses, enquanto o diesel está inalterado há mais de um ano.
O banco americano Goldman Sachs afirma em relatório enviado a clientes que a manutenção dos preços nos atuais níveis deve provocar um impacto negativo nos resultados do segmento de refino da estatal, mas que esses efeitos devem ser mais do que compensados por outras áreas. Os analistas entendem que os segmentos de exploração e produção compensam as perdas no refino por causa da alta dos preços do petróleo e do dólar.
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