Pesquisadores da Fiocruz escolheram a Amazônia pela biodiversidade da região ainda pouco conhecida
Os cientistas fazem parte do projeto “Rede de prospecção e monitoramento de agentes zoonóticos associados a morcegos no Brasil”, financiado pela Faperj e coordenado pela Fiocruz, com a participação de pesquisadores de sete universidades.
Dentre os vírus registrados para a região, destaca-se o da raiva, a doença mais letal do planeta, transmitido principalmente por morcegos. Também há, por exemplo, arenavírus, que podem causar febre hemorrágica. Ninguém come morcego em Marajó. Mas não é preciso colocar o voador no prato para contrair algum de seus micróbios. Um bom exemplo disso é a emergência do vírus Nipah na Malásia e em Cingapura em 1999, quando humanos se infectaram ao comer porcos. Estes tinham contraído o hemorrágico Nipah ao ingerir frutas parcialmente comidas por morcegos.
Mosquitos há de sobra e a malária é frequente. Mas quase ninguém usa mosquiteiro, num lugar onde faltam dinheiro e informação. Novaes estima que mais de 50% dos moradores sejam analfabetos funcionais. Ele relata que mesmo os morcegos sendo comuns, os cientistas não esperavam encontrar uma casa com mais de 200 deles convivendo com as pessoas, abrigados no telhado. Foi possível capturar 140 animais.Os morcegos dessa casa em particular eram insetívoros. Como indica o nome, se alimentam de insetos. Mas o risco em potencial está em suas fezes. Quando secas, elas viram pó.
Os pesquisadores trabalham à noite, hora dos morcegos. Os locais de instalação de redes são determinados pelo histórico de ataques de morcegos hematófagos a pessoas e animais.
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