Mais de 60 anos depois de sua morte, o tema de Billie Holiday, ‘Strange fruit’, ressurgiu como hino dos protestos antirracistas dos Estados Unidos
Quando Billie Holiday começou a popularizar Strange fruit, sua mãe lhe perguntou: “Por que você se faz notar desse modo?” A filha respondeu: “Porque pode melhorar as coisas”. “Mas isso vai te matar”, advertiu Sarah. Ao que a cantora sentenciou: “Sim, mas poderei sentir isso. No meu túmulo vou saber”. A primeira vez que cantar a música quase lhe custou a vida foi em 1944, quando um militar a chamou de nigger depois de uma apresentação.
Não é que o texto parecia uma fotografia, ele o era. A canção havia sido criada em 1938 por Abel Meeropol, um professor judeu de ensino médio, e se limitava a reproduzir um instantâneo da imprensa que falava de um linchamento acontecido em Marion, Indiana, em 7 de agosto de 90 anos atrás. Naqueles tempos os linchamentos não só aconteciam, eram comemorados.
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