Traumann: A conta da reeleição de Bolsonaro vai ser paga pela classe média (via traumann)
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O Brasil está falido. Com as medidas para atenuar os efeitos da Covid-19 na economia, o déficit público de 2020 deve ultrapassar R$ 900 bilhões. Para o ano que vem as estimativas informais dos técnicos do governo são de um novo rombo de R$ 250 bilhões. Seriam os dois piores resultados da história, mas compreensíveis diante do ineditismo da pandemia.
O manual do presidente com déficit público é simples. Primeiro o governo promete cortar gastos, mas como a maioria do orçamento federal é com folha de pagamento, a margem de manobra para cortes é pequena. Depois, o governo anuncia privatizações, mas esse é um processo demorado.
Surge então a saída mais fácil, colocar a mão no seu bolso. Como Bolsonaro precisa ter as contas em ordem para poder bancar o seu projeto de reeleição, a solução será aumentar os impostos _ especialmente para a classe média.Na edição da semana: os riscos da estratégia de gastar muito para impulsionar a economia.
O resultado é que os valores finais serão repassados ao consumidor, ou seja, você. O Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular estima que as mensalidades vão ficar entre 6% a 10,5% mais caras, um absurdo para um momento de inflação média de 2%. A Abramed disse que haverá aumento de até 40% nos custos de exames, índice que certamente será repassado pelos planos de saúde.
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