Uma nova onda de presidentes de esquerda na América Latina não terá o mesmo sucesso da primeira 'onda rosa' de presidentes eleitos no final dos anos 2000 e início dos anos 2010, diz professor.
A jornal, professor de Harvard diz que novos governos eleitos recentemente terão dificuldade em replicar"onda rosa" dos anos 2000Gustavo Petro , presidente-eleito da Colômbia, e Gabriel Boric, presidente do Chile. Foto: Reprodução
Uma nova onda de presidentes de esquerda na América Latina, com a eleição de nomes como Gabriel Boric , Pedro Castillo e Gustavo Petro não terá o mesmo sucesso da primeira “onda rosa” de presidentes eleitos no final dos anos 2000 e início dos anos 2010. A avaliação foi feita por Steven Levistsky, professor da universidade de Harvard, em entrevista ao jornal O Globo.
“Uma grande diferença que vejo é que os governos atuais não terão os mesmos recursos que os que governaram antes. A situação econômica é bem diferente e difícil, em quase todos os países da região, apesar do aumento do preço do petróleo”“Nenhum dos presidentes atuais terá os recursos que rendeu o boom das commodities”Levitsky enxerga, entre os presidentes de esquerda eleitos, apenas uma exceção: Andrés Manuel López Obrador, eleito presidente do México em 2018.
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