Sirenes voltaram a anunciar chuva forte na cidade no fim da tarde deste sábado (19): JN
Uma neblina cobriu Petrópolis neste sábado e dificultou o resgate das vítimas da enxurrada. Já são 152 mortos na tragédia.
Até onde vai o desespero de um pai à procura do corpo de um filho? A resposta é: não há limites. Neste sábado , um rio no centro de Petrópolis conheceu a força do Leandro Ferreira da Rocha.O filho Gabriel, de 17 anos, estava no ônibus que foi engolido pelo rio que transbordou, e foi levado pela correnteza.
Amarrado a cordas, num rapel improvisado, o pai do Gabriel olha sob os viadutos, embaixo de pedras e chora um choro solitário. Uma impotência difícil de aceitar.Em outros pontos da cidade, a vida também não voltou ao normal. No morro 24 de Maio, uma pedra que ameaça rolar aumenta o risco a todo momento. O perigo afugenta dezenas de moradores de casas condenadas pela Defesa Civil.
No ponto mais seguro que a equipe do JN foi autorizada a chegar no Morro da Oficina, é onde está o maior número de desaparecidos. As equipes de resgate encontraram dois corpos. Uma jovem e uma mulher adulta. Mesmo com a serração e a chuva, os bombeiros não interromperam os trabalhos.
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