O escritor Marcelo Rubens Paiva criticou as declarações do presidente da Câmara, Hugo Motta, sobre os atos de 8 de Janeiro, afirmando que o Brasil continuará preso em um atoleiro político. Motta, por sua vez, minimizou os atos, negando a existência de uma tentativa de golpe e defendendo punições equilibradas aos condenados.
Marcelo Rubens Paiva criticou as declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta , que minimizou os atos de 8 de janeiro e negou a existência de uma tentativa de golpe de Estado. Paiva, filho do ex-deputado Ruvens Paiva, morto durante a ditadura militar, expressou sua indignação em uma postagem no X, afirmando que o novo presidente da Câmara demonstra que o Brasil continuará preso em um atoleiro político, impedindo o progresso da democracia.
Motta, por sua vez, afirmou em entrevista à rádio Arapuan FM, de João Pessoa, que os atos de 8 de janeiro não constituíram um golpe de Estado, argumentando que a definição de golpe exige a presença de um líder, apoio de outras instituições e um objetivo claro de instauração de um novo regime político. Ele considerou os atos como ações de vandalismo e revolta de grupos que não representaram uma ameaça institucional organizada.O presidente da Câmara também defendeu a aplicação de punições equilibradas aos condenados pelo STF por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, reconhecendo a necessidade de responsabilizar aqueles que cometeram atos de vandalismo e depredação. No entanto, ele argumentou que não se deve exagerar nas punições aplicáveis a pessoas que não tiveram participação direta nos crimes, como aquela que apenas esteve presente nos locais dos atos sem cometer atos ilícitos. Motta também destacou que a questão da anistia aos condenados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro é um tema delicado que gera tensão com o STF e o Executivo, e que o Congresso precisará encontrar um consenso em relação a este tema
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