Lula anuncia que não irá enfeitar Belém para receber a COP30, garantindo que todos os participantes sejam bem-vindos, independentemente do nível de conforto. O texto também aborda o anúncio do Meta como cliente do novo projeto de infraestrutura de inteligência artificial do SoftBank e as ameaças de Donald Trump a aumentar as tarifas sobre produtos BRICS.
O presidente Lula afirmou que não irá enfeitar Belém para receber a COP30 , a conferência climática que será realizada no Brasil. Em um discurso, Lula disse que não há necessidade de maquiar a cidade para impressionar os participantes, garantindo que todos serão bem-vindos, independentemente do nível de conforto. 'Se não tiver hotel cinco estrelas, durma no de quatro, se não tiver de quatro, durma no de três, se não tiver de três, durma olhando pro céu', disse Lula em tom jocoso.
O grupo de propriedade do SoftBank anunciou o Meta como um dos primeiros clientes de seu novo projeto, que visa construir uma vasta rede de infraestrutura para a inteligência artificial. A Meta se juntará a outros gigantes tecnológicos como a Amazon e o Google na exploração das potencialidades da IA. 'Estabelecemos a meta de mais que dobrar nosso comércio bilateral para alcançar US$ 500 bilhões até 2030', disse o premiê indiano, Narendra Modi, durante sua visita ao Brasil. A ameaça de Donald Trump de aumentar as tarifas sobre produtos BRICS em 100% evidenciou o uso do comércio como ferramenta de intimidação geopolítica, de acordo com o professor Marco Antonio Rocha. Para ele, caso as ameaças de Trump se concretizem, o Brasil será impactado pelo retrocesso que o protecionismo exacerbado do presidente americano exercerá na globalização. O Palácio do Planalto e o Itamaraty interpretam a postura de Trump como uma tentativa de forçar o Brasil a negociar, mas com métodos não convencionais, utilizando tarifas e punições antes de se sentar à mesa
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