COP30 em Belém: Desafios acentuados pela volta de Trump e crise climática

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A COP30 em Belém enfrenta desafios de infraestrutura, ausência dos EUA do Acordo de Paris e necessidade de maior engajamento global para combater a crise climática.

As obras em Belém (PA) para a Conferência do Clima ( COP30 ), prevista para novembro, já enfrentam desafios consideráveis. A volta de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, com a imediata retirada do Acordo de Paris e estímulo aos combustíveis fósseis, intensifica as dificuldades.

A ausência americana, apesar de não oficial, coloca em risco a efetividade dos acordos e metas estabelecidos na conferência, já que os Estados Unidos, como maiores emissores de gases de efeito estufa, desempenham papel crucial nos esforços tecnológicos para mitigar os danos climáticos. Embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, precisa atrair empresas e estados americanos sensibilizados à causa ambiental. A tarefa é complexa, pois a COP30 terá como pano de fundo a necessidade de garantir o compromisso de outras nações, como China, Índia, União Europeia e G20, com a redução das emissões e investimentos em transição energética, num momento em que o valor financeiro para mitigação das mudanças climáticas reivindicado por países pobres e em desenvolvimento (US$ 1,3 trilhão) não encontra correspondência nos valores oferecidos pelos países ricos (US$ 300 bilhões, e nem isso é garantido).Domesticamente, o embaixador Corrêa do Lago enfrenta desafios internos. O Brasil, em novembro de 2024, durante a COP29, anunciou uma nova meta de redução de emissões de 67% em relação aos valores de 2005, ao longo dos próximos dez anos, e reiterou o compromisso de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030. No entanto, os esforços do governo não têm sido suficientes para alcançar tais objetivos. O desmatamento, embora tenha caído, em 2024 a área destruída por queimadas atingiu o maior registro no Brasil, com a Amazônia sendo a região mais afetada. Além disso, é necessário maior engajamento do agronegócio nas metas ambientais e uma agenda em prol da energia limpa que não seja refém de interesses imediatistas.A COP30 acontecerá num momento crítico para o planeta, marcado pela demonstração da insuficiência dos esforços atuais para combater a crise climática. A agência europeia Copernicus anunciou que o ano de 2024 foi o mais quente da história, ultrapassando pela primeira vez a marca de 1,5 oC de aumento na temperatura média em relação ao período pré-industrial, atingindo 1,6 oC. Embora o limite estabelecido no Acordo de Paris se refira a temperaturas médias em pelo menos 20 anos, a situação é alarmante. A urgência reside na necessidade de os países aumentarem significativamente seus esforços para conter a crise climática, antes que seja tarde demais para reverter as consequências catastróficas

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