Israel invade Jenin em Cisjordânia enquanto Hamas promete libertar mais reféns

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Após tréguas com o Hezbollah e o Hamas, Israel lança operação contra terroristas na Cisjordânia. Simultaneamente, o Hamas se compromete a libertar mais quatro mulheres reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinos.

O Hamas anunciou nesta terça-feira (21) que vai libertar mais quatro mulheres reféns, mas as atenções no Oriente Médio se voltaram também para a Cisjordânia. As sirenes tocaram em Jenin, enquanto as forças de Israel avançavam sobre o território da Cisjordânia. O governo israelense afirmou que é o início de uma operação contra terroristas, que pode levar dias.

Depois das tréguas com os radicais do Hezbollah, no Líbano, e com o Hamas, na Faixa de Gaza, um ministro de Israel falou que o foco agora é a Cisjordânia, onde a tensão vem aumentando. Dez pessoas morreram e 40 ficaram feridas, de acordo com autoridades palestinas. Dez pessoas morreram e 40 ficaram feridas, de acordo com autoridades palestinas na Cisjordânia — Foto: Reprodução/TV Globo A pouco mais de 50 km de distância, colonos judeus incendiaram, durante a madrugada, carros e casas de palestinos na vila de Al-Funduq. O ministro da Defesa de Israel e a Autoridade Palestina condenaram a violência. Em Tel Aviv, autoridades investigam dois ataques a faca, que deixaram quatro feridos. A polícia matou o criminoso. Enquanto isso, o comandante das forças israelenses anunciou que vai renunciar ao cargo. O general Herzi Halevi admitiu que falhou ao não garantir a proteção dos israelenses em 7 de outubro de 2023, quando os terroristas do Hamas cometeram o maior massacre contra os judeus desde o Holocausto. Ele segue trabalhando até a conclusão da primeira fase do acordo de cessar-fogo com o Hamas. Comandante das forças israelenses anunciou que vai renunciar ao cargo — Foto: Reprodução/TV Globo O Hamas afirmou que vai libertar no sábado (25) mais quatro reféns - todas mulheres, mas não divulgou os nomes. Em troca, Israel vai soltar de 120 a 200 prisioneiros palestinos, dependendo se as reféns forem civis ou militares. Essa primeira fase de cessar-fogo e troca de reféns por prisioneiros vai durar seis semanas. Só depois é que as duas partes irão negociar as outras duas fases. Na segunda-feira (20), o presidente Donald Trump afirmou que não está muito confiante que o acordo chegue até lá. O governo de Israel não comentou. Na Faixa de Gaza, uma das prioridades é a entrada de ajuda humanitária. A situação é muito crítica; 1,5 mil caminhões já atravessaram a fronteira. O Hamas afirmou que vai libertar no sábado (25) mais quatro reféns - todas mulheres — Foto: Reprodução/TV Globo O ataque desta terça-feira (21) na Cisjordânia não representa uma quebra no acordo firmado entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que vale especificamente para a Faixa de Gaza. Mas é claro que traz preocupação para dois povos já escaldados por um conflito de décadas. O Jornal Nacional foi para Jerusalém, cidade sagrada para muçulmanos, judeus e cristãos, onde vivem palestinos e israelenses - para ouvir dos dois lados o que eles esperam do futuro, nesse momento tão turbulento. Dá para pensar numa nova história? O palestino Ahmad tem uma livraria em um bairro árabe de Jerusalém. Conhece bem o conflito, tem amigos israelenses e está confiante de que a primeira fase dessa trégua vai ser respeitada. O problema é depois, nas fases seguintes, que nem foram negociadas ainda. Para o Ahmad, aí que está o risco. Ele deu uma volta com a reportagem, levou até o falafel favorito dele, onde tem um bolinho de grão de bico - palestinos e israelenses amam. O Hagai é israelense, dono de restaurante. “Tenho muitos amigos palestinos. Compartilhamos essa cidade. Trabalhamos juntos, festejamos juntos. Todos nós estamos cansados. As pessoas querem que suas vidas voltem ao normal, que nossas feridas curem”, afirma Hagai. Hagai é israelense, dono de restaurante — Foto: Reprodução/TV Glob

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