O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) registrou alta de 0,11% em janeiro, contrariando as previsões de queda do mercado. O resultado impulsionou a inflação acumulada em 12 meses para 4,5%, acima das expectativas. A alta foi impulsionada principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas, enquanto a deflação no grupo de habitação ajudou a conter o índice.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA-15 ) registrou alta de 0,11% em janeiro, surpreendendo o mercado que esperava queda de 0,01%. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a inflação acumulada em 12 meses atingiu 4,5%, acima das projeções de 4,22% a 4,62%.
O resultado, divulgado nesta sexta-feira, foi impulsionado principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas, que apresentou a maior variação, 1,06%, e o maior impacto no índice do mês, 0,23 ponto porcentual (p.p.). A alimentação no domicílio avançou 1,10%, impulsionada pelos aumentos do tomate (17,12%) e do café moído (7,07%).Em contrapartida, o grupo de habitação teve deflação de 3,43% no período, contribuindo para conter o índice de janeiro. A energia elétrica residencial foi o subitem com o maior impacto negativo no índice (-0,60 p.p.), ao recuar 15,46% em janeiro. A queda registrada é em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de janeiro. Outros grupos que tiveram variações significativas no mês foram transportes (1,01%, com destaque para a passagem aérea, que subiu 10,25%) e combustíveis (0,67%), com aumentos nos preços do etanol, óleo diesel, gás veicular e gasolina.A alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,23% em dezembro para 0,93% em janeiro. Tanto o lanche (0,98%) quanto a refeição (0,96%) tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior (1,26% e 1,34%, respectivamente). O resultado do IPCA-15 de janeiro veio para além das expectativas do mercado, com variações positivas em oito dos nove grupos pesquisados. A alta nos preços de alimentos, especialmente tomate e café, contribuiu para o aumento do índice, enquanto a queda na energia elétrica residencial ajudou a conter a inflação
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