IPCA-15 registra 0,11% em janeiro, menor alta para o mês desde o Plano Real

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IPCA-15 registra 0,11% em janeiro, menor alta para o mês desde o Plano Real
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) avançou 0,11% em janeiro, marcando a menor alta para o mês desde a implementação do Plano Real. Apesar da desaceleração em relação a dezembro, o resultado ainda supera as expectativas do mercado e se mantém acima da meta de inflação do Banco Central.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 ( IPCA-15 ), considerado a prévia da inflação oficial do Brasil, registrou um aumento de 0,11% nos preços em janeiro. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representam a menor alta para o mês de janeiro desde o início do Plano Real e indicam uma desaceleração em relação ao observado em dezembro, quando a variação foi de 0,34%.

Apesar da desaceleração, o resultado ainda supera as expectativas do mercado, que previa uma deflação de 0,02% para o mês. Com esse resultado, o IPCA-15 iniciou o ano de 2025 com uma alta acumulada de 4,5% em 12 meses, uma desaceleração em comparação aos 4,71% registrados em dezembro de 2024. Mesmo com a desaceleração, o indicador ainda se encontra acima da meta de inflação do Banco Central do Brasil (BC), de 3%. O intervalo de tolerância varia de 1,5% a 4,5%. O resultado foi novamente impulsionado pelo aumento nos preços de Alimentação e bebidas. O IBGE aponta que o grupo apresentou um avanço de 1,06% no mês, o maior entre os grupos avaliados, com um impacto de 0,23 ponto percentual no índice geral. Outro destaque de alta foi o grupo Transportes, que subiu 1,01% no período. A única taxa negativa veio do grupo Habitação, que recuou 3,43% e contribuiu para conter o índice geral no mês.Em janeiro, oito dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta: Preços de alimentação continuam a subir Mais uma vez entre os destaques de alta nos preços, o grupo de Alimentação e bebidas foi o que registrou o maior avanço no mês (1,06%), exercitando uma pressão de 0,23 ponto percentual no índice geral. O número é resultado de uma variação positiva de 1,10% na alimentação em domicílio, que subiu influenciada pelos preços do tomate (17,12%) e do café moído (7,07%). A alimentação fora do domicílio, por sua vez, registrou uma desaceleração no período, para 0,93%. Em dezembro, a alta desse item havia sido de 1,23%. O número, no entanto, segue significativo. Nesse caso, tanto o lanche (0,98%) quanto a refeição (0,96%) registraram uma desaceleração em comparação ao mês anterior (eram 1,26% e 1,34%, respectivamente). O aumento nos preços de alimentação tem sido um tema frequente de debate no governo desde o ano passado. Nesta sexta-feira (24), por exemplo, há a expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúna com alguns ministros para tentar trazer medidas que possam contribuir para abaixar os preços dos alimentos. Devem participar do encontro desta sexta os ministros da Casa Civil, Rui Costa (PT); da Fazenda, Fernando Haddad (PT); da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD); do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT). Além de piorarem a avaliação do presidente, o aumento nos preços também pressionam por novas altas de juros por parte do Banco Central do Brasil (BC). A expectativa é que o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncie um novo aumento da taxa básica (Selic) em sua próxima reunião, que acontece na semana que vem. Passagens aéreas sobem 10,25% e têm maior impacto individual no mês Ainda segundo o IBGE, a outra grande contribuição para o avanço do IPCA-15 de janeiro veio do grupo de Transportes. Nesse caso, o número foi influenciado pelo aumento nos preços das passagens aéreas, que subiram 10,25% no período e registraram o maior impacto individual do mês. Ainda entre os itens do grupo, os combustíveis tiveram um aumento de 0,67% no mês, puxados por avanços nos preços do etanol (1,56%), do óleo diesel (1,10%), do gás veicular (1,04%) e da gasolina (0,53%). O reajuste nas tarifas de ônibus urbanos, nas passagens de trem e metrô e o aumento nos preços do táxi vistos em algumas cidades também acabaram influenciando a alta no grupo. Energia elétrica ajuda a conter resultado geral Do lado oposto, a energia elétrica mais uma vez ajudou a conter o aumento da inflação no mês, com o grupo Habitação sendo o único entre os avaliados a registrar uma queda no período, de 3,43%, puxado principalmente pela energia residencial, que recuou 15,46%. Nesse caso, o resultado reflete a incorporação do bônus de Itaipu — um desconto distribuído aos consumidores por conta do saldo positivo da hidrelétrica em 2023. O desconto será cedido para consumidores residenciais e rurais que tiveram um consumo menor que 350 quilowatts hora em ao menos um mês de 2023, podendo atingir pelo menos 78 milhões de pessoas. A bonificação na fatura vai ser, em média, de R$ 16,66 e dependendo do consumo, pode chegar a R$ 49 somente na conta de janeiro, segundo a usina.

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