Em Paris, cerimónias foram realizadas neste dia para homenagear as vítimas do ataque terrorista ao Charlie Hebdo em 2015.
O Charlie Hebdo tinha sido alvo de ameaças desde a publicação de caricaturas do profeta Maomé em 2006. Na manhã de 7 de janeiro de 2015, os irmãos Saïd e Chérif Kouachi invadiram a sede do veículo de imprensa e mataram 12 pessoas, dando início a uma série de atentados terroristas que marcou a França e o mundo.O local, onde os ataques aconteceram, recebeu uma série de homenagens em 2015. Os nomes das vítimas foram lembrados no local, que recebeu coroas de flores e foi isolado pela polícia.
Após o toque de sinos e de um minuto de silêncio, os presentes cantaram a Marselhesa, o hino nacional francês. Estiveram presentes o presidente Emmanuel Macron, o ex-presidente François Hollande, o primeiro-ministro François Bayrou e vários membros atuais ou antigos do governo. 'A tristeza é a mesma, a emoção também', declarou François Molins, então procurador de Paris, ao canal France 2. 'O espírito Charlie' nunca me abandonou', garantiu Anne Hidalgo. Há uma série de ataques em todo o país, como os atentados de 13 de novembro na sala de espetáculos Bataclan, em bares parisienses e no estádio Stade de France, a polícia e a comunidade judaica, durante ataques 'coordenados', embora reivindicados por duas entidades distintas, a Al-Qaeda e o grupo Estado Islâmico (EI), deixando um total de 17 mortos. Os irmãos Kouachi, que tinham jurado fidelidade à Al-Qaeda, foram mortos pela polícia, numa gráfica onde tinham se refugiado, após dois dias de rastreio. Outros ataques nos arredores de Paris custaram a vida de um policial no dia seguinte em Montrouge, e depois de quatro pessoas em uma loja de produtos judaicos em Porte de Vincennes, em 9 de janeiro. As cerimônias de terça-feira continuaram no Boulevard Richard Lenoir, onde o policial Ahmed Merabet foi morto a tiros pelos Kouachi enquanto eles fugiam. Depois em frente à loja Hyper Cacher, onde se repetiu o mesmo ritual com colocação de coroas e um minuto de silêncio
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