Ministro ressaltou que boataria 'interessa a algumas pessoas' e afeta o dólar, mas que não há espaço no orçamento para medidas fiscais
Ministro ressaltou que boataria "interessa a algumas pessoas" e afeta o dólar, mas que não há espaço no orçamento para medidas fiscaisO ministro da Fazenda, Fernando Haddad , descartou que o governo esteja estudando subsídios ou redução de tributos para baratear o preço dos alimentos. Ele disse que a opção estudada é melhorar a portabilidade do Programa de Alimentação do Trabalhador .
Segundo Haddad, se essa questão for bem regulamentada, há espaço para uma "queda do preço da alimentação", inclusive a feita fora de casa. "Se você barateia a intermediação, se trabalhador não vê a necessidade da venda do crédito dele, você pode ter um efeito favorável no preço dos alimentos", explicou.
O ministro acrescentou que já não é cobrado PIS e Cofins sobre a cesta básica, portanto não se trata de um caso de tributos federais onerando o preço dos alimentos. "Toda direção dos últimos anos é de desoneração da cesta básica e agora o Congresso Nacional avançou nessa política e criou uma super cesta básica, incluindo inclusive proteína animal", lembrou Haddad.
"Quando o dólar aumenta, isso afeta os preços internos. A hora que o dólar começa a se acomodar, vai afetar favoravelmente os preços. Em segundo lugar depende muito de safra, da oferta, e na nossa opinião a safra vai ajudar muito esse ano", disse Haddad.
"Nós mandamos algumas medidas para o Congresso Nacional, mexendo com o orçamento da educação, para abrir espaço para a orçamentação ser facilitada sem descontinuidade de nenhum programa", disse Haddad.
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