Presidente é convencido a dividir com partidos leais o preenchimento de cargos nos Estados para evitar negociações a cada votação no Congresso
Após derrotas no Congresso e com receio de novos reveses, o Palácio do Planalto decidiu abandonar o discurso que pregava o fim do loteamento de cargos para obter apoio a projetos no Legislativo.
Levantamento feito pelo Estado mostra que o governo já considerava as indicações políticas no preenchimento de cargos. De um total de 102 nomeações para superintendências estaduais feitas entre janeiro e 15 de setembro, 50 já foram fruto de indicações políticas - envolvendo, em grande parte, os partidos que compõem o Centrão, que ganharam postos com influência e orçamentos robustos.
O descontrole já fez o Planalto passar por apuros. O próprio ministro Ramos se surpreendeu ao descobrir que desagradara uma senadora considerada"importantíssima" pelo governo. Prioridades de Bolsonado passam pelo Senado O governo também tem se desdobrado para desarmar"bombas" que aparecem na Câmara, como a ameaça de criação de uma CPI para investigar vazamentos da Lava Jato - por enquanto enterrada. Mas as prioridades do presidente Bolsonaro, atualmente, passam pelo Senado.
Mesmo assim, Bolsonaro enfrenta uma série de dificuldades para levar suas pautas adiante, principalmente a de costumes, e viu caducar medidas provisórias. Com a popularidade em queda, perdeu potenciais aliados, carimbados por ele mesmo como"velha política".
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