Projeto será apreciado em sessão dedicada exclusivamente ao tema no Conselho Superior do MPF
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, busca aprovar o plano de um"Gaeco nacional" para combater o crime organizado. A proposta prevê procuradores dedicados a casos complexos. Enquanto apoiada pelo MPF, enfrenta críticas de associações de delegados. A ideia é complementar os Gaecos estaduais e fortalecer a atuação contra crimes graves.
A proposta prevê uma equipe entre 15 e 20 procuradores, que será coordenada por um nome escolhido pelo próprio PGR, a partir de uma lista elaborada pelo Conselho Superior. A ideia é que o Gaeco nacional atue em casos que envolvam crimes contra o Estado Democrático de Direito, terrorismo ou graves violações aos direitos humanos.
Organizações como a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal , a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal e a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil publicaram notas criticando a ideia. Foi a partir da atuação dos Gaecos localizados nas unidades estaduais do MPF que operações de repercussão foram realizadas recentemente. É o caso, por exemplo, da medida deflagrada em junho pela Polícia Federal, a partir de um requerimento do Gaeco no Rio, na apuração de fraudes bilionárias nas Americanas.
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