Por Lucinda Elliott e Miguel Lo BiancoBUENOS AIRES (Reuters) - Quando Ilia Gafarov e Nadia Gafarova fizerem a grande inauguração de sua 'banya', uma sauna russa tradicional, em abril, eles esperam que isso ajude a tornar Buenos Aires, sua cid
BUENOS AIRES - Quando Ilia Gafarov e Nadia Gafarova fizerem a grande inauguração de sua"banya", uma sauna russa tradicional, em abril, eles esperam que isso ajude a tornar Buenos Aires, sua cidade adotiva, um lar permanente.
À medida que a guerra da Rússia na Ucrânia entra em seu terceiro ano, um número cada vez maior de famílias russas está criando raízes na América Latina, de acordo com dados de aprovação de vistos de residência de cinco países, não relatados anteriormente, e entrevistas com uma dúzia de exilados e especialistas.
Os exilados e os especialistas citaram as regras de visto permissivas da América Latina e os caminhos mais fáceis para a cidadania, os estilos de vida acessíveis, o bom clima e a relativa ambivalência em relação às sanções internacionais como os principais atrativos para os cidadãos russos que buscam escapar da guerra e de seus impactos na economia -- apesar da distância geográfica.
O México concedeu autorizações de residência a 3.231 russos no ano passado, três vezes mais do que em 2021, de acordo com dados do governo.Em bate-papos em grupo no aplicativo de mensagens Telegram, a Reuters viu emigrantes russos em toda a América Latina compartilhando dicas sobre como comprar propriedades, abrir negócios, encontrar jardins de infância e solicitar residência.
Alguns russos que vivem ou visitam partes dos Estados Unidos e da Europa relataram ter enfrentado sentimentos antirrussos desde a invasão da Ucrânia por Moscou.
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