População também votou pelo fim dos projetos de mineração na reserva florestal de Choco Andino
A população do Equador votou no domingo para interromper a exploração de petróleo no Parque Nacional de Yasuni, uma reserva amazônica, após 58% do país votar para interromper os projetos na região. A população de Quito também votou pelo fim dos projetos de mineração na reserva florestal de Choco Andino.
A votação que determinou o fim das atividades predatórias nas reservas florestais aconteceram em paralelo à eleição geral do país, cujo segundo turno será disputado entre a esquerdista Luisa González, ligada ao ex-presidente Rafael Correa, que governou o país de 2007 a 2017, e o empresário liberal Daniel Noboa, de centro-direita.
Instituições como a Petroecuador e o Banco Central do Equador estimam que o Estado perderá entre US$ 14 bilhões e US$ 16 bilhões em receitas nos próximos 20 anos com o fim da exploração de petróleo em Yasuni. Já a população de Quito também aprovou a proibição de todos os tipos de mineração na reserva florestal de Choco Andino.
Mais de 67% dos habitantes da capital defenderam a preservação do local, que tem uma área de 124.296 hectares ao noroeste de Quito, onde vivem mais de 3 mil espécies de plantas, 640 aves, 150 mamíferos, 90 répteis e 120 anfíbios.
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