O receio é se um contrato poderia ser revertido depois que uma empresa acessa o mercado de capitais e se isso vai atrapalhar a privatização de outras elétricas
1 de 1 Mello, da Thymos: Falas não devem afastar interessados em Copel e Cemig — Foto: Anna Carolina Negri/Valor
O tom tem sido de preocupação e dúvidas. Os questionamentos têm girado em torno das chances da vontade do governo prevalecer e, com isso, os potenciais efeitos no mercado de capitais do país., disse que o assunto é recebido como um balde de água fria em um momento em que a percepção foi de que se começava a ter ambiente mais propício para negócios.
Assim, caso o Supremo Tribunal Federal reverta esse item, na visão do mercado, a companhia seria na prática reestatizada, visto que o restante de suas ações está pulverizado no mercado. “Com isso, a União conseguiria aprovar suas pautas. E, no olhar do regulador, isso faria o governo ser interpretado como acionista controlador”, disse um dos interlocutores.
Alguns especialistas do setor elétrico rebatem a tese, já que a votação da privatização no Congresso trouxe ônus ao consumidor, como a obrigação de contratação de 8 GW de térmicas em regiões onde não há gás. “Aquele Congresso votava pautado pelo orçamento secreto”, disse uma fonte.
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