Dossiê mostra atuação anti-indígena da Funai durante o governo Bolsonaro 👉
Xavier foi indicado em 2019 por Bolsonaro e é apontado pelo dossiê como o principal executor da política anti-indigenista na Funai. A fundação passou a implementar uma política interna de “perseguição e constrangimento” aos servidores concursados, impondo obstáculos para impedir a atuação pró-indígena.
Desaparecido desde o último dia 5, Bruno Araújo Pereira foi exonerado da Coordenação Geral de Indígenas Isolados e de Recente Contato da Funai em outubro de 2019, após coordenar uma operação que expulsou garimpeiros da terra indígena Yanomami, em Roraima.
Outros pontos levantados pelo dossiê são a falta de demarcação de novas terras indígenas, a tentativa de Bolsonaro de tentar vincular a Funai ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a redução de recursos para a atuação do órgão. Para a porta-voz do Inesc, a assessora política Leila Saraiva, “a atual Funai se revela um caso gritante de erosão de direitos, não somente na política indigenista, mas em ações correlatas, como a ambiental, a cultural, a de relações raciais, que também se deterioram Brasil afora”.Estagiário. Graduando em jornalismo pela Universidade Paulista .
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