A primeira vítima da Funai no Javari sob o governo Bolsonaro

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Assassinato de indigenista Maxciel Pereira dos Santos, em setembro de 2019, segue impune; viúva disse que não recebeu informações sobre investigação por parte da Polícia Federal

abalou Maria*. Três anos atrás, ela e a filha estavam na moto de outro indigenista, seu marido Maxciel Pereira dos Santos, quando ele foi morto com dois tiros na nuca na Avenida da Amizade, a principal via pública de Tabatinga . Ocorrido em setembro de 2019, o crime não foi esclarecido até hoje pela Polícia Federal do Amazonas.

Ela lembra vividamente do dia em que o marido foi assassinado. Era 6 de setembro de 2019 e Max havia acabado de retornar da base de proteção da Funai no posto do Rio Curuçá. “Ele chegou por volta das 9 horas [da manhã]. Eu já estava pronta esperando, a gente pegou a baleeira e descemos o rio, fomos pra Tabatinga. Chegamos lá por volta da uma hora da tarde, fomos pra mãe dele.

As fontes ligadas à Funai ouvidas pela Pública descrevem Maxciel como um servidor rígido, “duro” no serviço. Ex-militar, havia servido à Aeronáutica antes de trabalhar no órgão indigenista. Chegou a ser cotado para coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental por influência, inclusive, de Bruno Pereira, o indigenista desaparecido, de quem era muito próximo.

Perguntado se a morte do indigenista estaria relacionada a essas ações de fiscalização, Almério Alves Vadique, o “Kel”, integrante do Cimi , ex-servidor da Funai, e a amigo de Max é taxativo: “Com certeza. Porque já tinham falado na rua aqui que iam matar ele”, relata.

Apesar das datas próximas entre a ação da PF e o assassinato de Maxciel, “Kel” não acredita que esse possa ter sido o estopim de sua morte. “Essa operação não foi na área indígena aqui no Vale do Javari, foi em outra área”, diz o ex-servidor.

O documento cita outros casos de conflitos envolvendo indigenistas que trabalhavam em contato com grupos isolados ou de recente contato. Um dos casos citados é o de José Milamar da Silva, conhecido como “Valdez”, que trabalhava com os Yanomami Ye’Kwana em Roraima. O corpo de Valdez foi encontrado carbonizado em seu carro no município de Bonfim

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