Os candidatos trocaram acusações sobre corrupção e divulgação de fake news e abordaram temas como as mortes causadas pela Covid, orçamento secreto, desmatamento, obras no Nordeste, educação, vagas no STF e combate à pobreza g1
Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro participaram, neste domingo , do primeiro debate do segundo turno da eleição presidencial, realizado em conjunto pelas TVs Bandeirantes e Cultura, pelo portal UOL e pelo jornal Folha de S.Paulo.
Apesar do clima tenso que tem marcado a campanha neste segundo turno, os comentaristas avaliam que ambos os candidatos se comportaram bem e não demonstraram irritação ou agressividade em excesso, o que poderia prejudicá-los. Míriam Leitão: Debate equilibrado, mas Lula conseguiu fazer mais pontos abordando pandemia
Na avaliação de Miriam Leitão, Bolsonaro se saiu melhor por ter frieza na segunda parte do debate e controlar melhor seu tempo. Sadi: Apesar de clima tenso nas campanhas, candidatos tiveram bom comportamento no debate "Mas no segundo bloco, no entanto, esse jogo parece que se inverteu, justamente no tema da corrupção. Quando Bolsonaro investe no tema da corrupção, Lula acaba cometendo o erro. Como era por banco de minutos — era o candidato quem tinha de controlar o tempo da sua fala —, Bolsonaro ficou falando por último. Isso só não ficou tão claro assim, porque Lula conseguiu um direito de resposta no final e conseguiu amarrar a própria ideia.
"Um integrante da campanha falou: 'Falamos tanto para ele sobre essa questão do tempo. A gente insistiu tanto com ele sobre essa questão do tempo. E de fato ele foi falando e se perdeu ali'. Deixou Bolsonaro ficar com a palavra final. Mesmo que ele tenha tido aquele um minuto de resposta."Merval Pereira avalia que Bolsonaro levou vantagem pelo embate sobre corrupção.
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