Com milhares de quilômetros de distância entre eles, os protestos começaram por razões semelhantes em vários países
Desigualdade
Os manifestantes bloquearam estradas, invadiram o Parlamento e entraram em conflito com as forças de segurança, exigindo o fim das medidas de austeridade e o retorno dos subsídios aos combustíveis. Para colocar fim nos protestos, o governo recuou após dias de manifestações.Protestos em Quito: incêndios e confrontos
*Compara proporções cumulativas da população com proporções acumuladas da renda que recebem. Gráfico mostra alguns dos mais de 30 membros da OCDE.Como ocorreu no Equador, o governo do Chile recuou e suspendeu o aumento de preço, em um esforço para reprimir os protestos. No entanto, as manifestações continuaram e cresceram, com queixas mais amplas.
"Não estamos aqui pelo WhatsApp, estamos aqui por tudo: por combustível, comida, pão, por tudo", disse Abdullah, um manifestante em Beirute.Reclamações contra a corrupção do governo estão no centro de vários dos protestos e estão intimamente ligadas à questão da desigualdade. Os manifestantes argumentam que isso permitiu que os líderes abusassem dos fundos públicos para benefício próprio e de seus seguidores, com muito pouco benefício para a maioria dos cidadãos.Manifestantes iraquianos dizem que o sistema político é corrupto e que a qualidade dos serviços públicos é ruim
Como em outros países, a manifestação popular em Hong Kong levou à retirada da polêmica legislação. No entanto, os protestos continuaram. Logo após a sentença ser proferida, as pessoas em Barcelona receberam uma mensagem em um popular serviço de mensagens criptografadas dizendo para irem ao aeroporto El Prat, em Barcelona, reproduzindo uma tática usada pelos manifestantes de Hong Kong.Manifestantes catalães e polícia se enfrentam no aeroporto de Barcelona
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