Eles são diferentes — com causas, métodos e objetivos distintos —, mas existem temas comuns que os conectam. via BBC News
Com milhares de quilômetros de distância entre eles, os protestos começaram por razões semelhantes em vários locais, e alguns se inspiraram em outros em relação a como organizar e promover seus objetivos.Desigualdade
Os manifestantes bloquearam estradas, invadiram o Parlamento e entraram em conflito com as forças de segurança, exigindo o fim das medidas de austeridade e o retorno dos subsídios aos combustíveis. Para colocar fim nos protestos, o governo recuou após dias de manifestações.No Chile, foi uma alta nos preços dos transportes que provocou protestos.
"Não se trata de um simples protesto contra o aumento das tarifas de metrô, mas de anos de opressão que atingiram principalmente os mais pobres", disse à Reuters um estudante que participou dos atos.O Líbano passou por um movimento semelhante. A decisão de taxar as chamadas feitas por meio do WhatsApp provocou protestos, que também se tornaram mais amplos e passaram a reclamar de problemas econômicos, desigualdade e corrupção.
"Vi muitas coisas aqui, mas nunca vi um governo tão corrupto no Líbano", disse Rabab, um manifestante de 50 anos.O governo aprovou na segunda-feira um pacote de reformas, incluindo a redução dos salários dos políticos, em um esforço para conter a agitação.No Iraque, manifestantes também pedem o fim de um sistema político que, segundo eles, fracassou.
As alegações dele de que Sisi e seu governo estão fazendo má administração dos fundos ressoaram entre muitos egípcios, que ficaram cada vez mais descontentes com medidas de austeridade.Em alguns países, os manifestantes estão irritados com os sistemas políticos em que se sentem presos. Eles foram condenados em 14 de outubro por sedição em uma tentativa frustrada de independência da região em 2017.
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