O texto analisa a disparada do dólar no Brasil, argumentando que ela reflete mais uma crise de credibilidade do que fiscal. Erros de análise do mercado, especulação e falhas de comunicação do governo estão contribuindo para o pessimismo, apesar de indicadores fiscais não mostrarem um quadro crítico. A necessidade de ajustes fiscais é reconhecida, mas o debate nacional se trava como se o país estivesse em uma crise fiscal grave. O foco se volta para a necessidade de uma visão estratégica a longo prazo para equilibrar a dívida pública e alcançar estabilidade.
Não é uma crise fiscal baseada em números. Basta ver as projeções do mercado para a dívida e o déficit no começo e no fim do anoA disparada do dólar reflete mais uma crise de credibilidade do que fiscal. Erros de análise, especulação e comunicação do governo alimentam pessimismo. Expectativas de mercado divergem da realidade dos indicadores fiscais. Reforma tributária e efeitos do câmbio são abordados.
O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.O país vive uma crise de credibilidade, com erros de análise do mercado, alguns momentos de pura especulação e falhas de comunicação do governo.
O ponto é que não houve uma piora em relação ao que o mercado esperava, quando mantinha outro patamar de preços dos ativos. No Boletim Focus de 5 de janeiro, a previsão era de um déficit primário de 0,8% do PIB, e uma dívida líquida, descontadas as reservas cambiais, de 64,25%, com uma alta do PIB de 1,6%. Naquele tempo, achava-se que a Selic fecharia o ano em 9%.
— Os economistas não consideram os gastos qualitativamente. Foi dado o mesmo impulso fiscal, mas de forma mais distributiva. O governo retirou alguns benefícios de empresas e de camadas específicas e distribuiu renda. Isso é progressivo, aumentou a propensão ao consumo dessas pessoas. A conclusão é: se com a mesma pressão no acelerador o carro andou mais rápido, vai ter que pisar mais no freio e, por isso, subiu a previsão dos juros.
Quando se fala em erros da comunicação é principalmente de declarações de autoridades, como a afirmação que de agora em diante o Banco Central será diferente. Houve unanimidade em todas as decisões. Goste-se ou não delas. Foi um erro também, hoje já reconhecido internamente no governo, apresentar as medidas fiscais junto com a isenção da renda até R$ 5 mil.
Crise De Credibilidade Fiscal Dólar Inflação Política Econômica
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Crise de Credibilidade em vez de Crise FiscalO texto argumenta que o Brasil está enfrentando uma crise de credibilidade, impulsionada por erros de análise do mercado, especulação e comunicação inadequada do governo, em vez de uma crise fiscal real. Apesar da dívida pública interna alta, as projeções do mercado para o déficit e a dívida não refletem uma piora significativa.
Consulte Mais informação »
Crise de Credibilidade, Não FiscalO aumento do dólar reflete uma crise de confiança no país, impulsionada por erros de análise, especulação e comunicação do governo. As expectativas do mercado divergem da realidade dos indicadores fiscais, ignorando a falta de uma crise fiscal real.
Consulte Mais informação »
Barroso diz que Judiciário não tem participação na crise fiscalNotícias e Entretenimento em um só lugar. Todo o conteúdo dos programas Band, Band Esportes, Band News, Últimas Notícias e Muito Mais. Acesse Agora!
Consulte Mais informação »
Barroso defende supersalários de juízes e diz que Judiciário não tem culpa de crise fiscal“Se os juízes não tiverem essa remuneração, a carreira deixa de ser atraente”, afirma presidente do STF
Consulte Mais informação »
Supersalários: Barroso diz que o Judiciário não tem responsabilidade por crise fiscalO custo da Justiça no Brasil foi de 132,8 bilhões reais no ano passado, um aumento de 9% frente a 2022
Consulte Mais informação »
SSP cria 'ouvidoria paralela' em meio à crise de credibilidadeA Secretaria de Segurança Pública de São Paulo criou uma 'ouvidoria paralela' para investigar violações de direitos humanos. A medida foi criticada pela OAB, que considera a iniciativa um enfraquecimento dos mecanismos de controle e transparência da atividade policial no estado.
Consulte Mais informação »