O aumento do dólar reflete uma crise de credibilidade no Brasil, impulsionada por erros de análise, especulação e comunicação do governo. Apesar da percepção de uma grave crise fiscal, os indicadores econômicos não corroboram essa visão.
Não é uma crise fiscal baseada em números. Basta ver as projeções do mercado para a dívida e o déficit no começo e no fim do ano. A disparada do dólar reflete mais uma crise de credibilidade do que fiscal. Erros de análise, especulação e comunicação do governo alimentam pessimismo. Expectativas de mercado divergem da realidade dos indicadores fiscais. Reforma tributária e efeitos do câmbio são abordados. A alta do dólar pressiona a inflação e fatores externos agravam a situação.
Mudanças na economia nacional exigem avaliação ampla. A cobrança de impostos justa é essencial para reduzir desigualdades no país. O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas. O país vive uma crise de credibilidade, com erros de análise do mercado, alguns momentos de pura especulação e falhas de comunicação do governo. Não da comunicação oficial, mas sim das falas que reforçam percepções mais pessimistas. Em geral, como tenho escrito aqui, não há razões concretas para tanta deterioração de expectativas. Não é uma crise fiscal em si, baseada em números. Basta comparar o que o mercado esperava dos indicadores fiscais e de dívida pública no começo e no fim dos dois últimos anos. Ainda que haja estruturalmente necessidade de ajuste fiscal. O debate nacional se trava como se o país estivesse em meio a uma crise fiscal gravíssima. O governo tem uma dívida interna alta, há muito tempo, e precisa zerar seu déficit para não alimentar o crescimento desse passivo. O país precisa ter horizonte de equilíbrio e ser capaz de ver a estabilização e a queda no futuro. O ponto é que não houve uma piora em relação ao que o mercado esperava, quando mantinha outro patamar de preços dos ativos. No Boletim Focus de 5 de janeiro, a previsão era de um déficit primário de 0,8% do PIB, e uma dívida líquida, descontadas as reservas cambiais, de 64,25%, com uma alta do PIB de 1,6%
Crise De Credibilidade Dívida Pública Inflação Reforma Tributária Economia Brasileira
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