Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro admitiu em áudio priorizar dois pastores com dinheiro do governo federal
Fim do PodcastEm entrevista concedida nesta terça-feira, Randolfe afirmou que o requerimento teve a adesão de 31 senadores, quatro a mais do que o necessário para protocolar esse tipo de pedido. O número pode mudar, já que é possível acrescentar ou retirar assinaturas até 24 horas após a leitura do requerimento em Plenário.
"Só a atuação firme do parlamento pode dar a retaguarda e tranquilidade que a investigação precisa", disse Randolfe. Questionado pela rádio Itatiaia sobre sua responsabilidade no caso, Bolsonaro afirmou na entrevista que o governo tem 23 ministros, centenas de secretários e mais de 20 mil cargos comissionados e "se alguém faz algo de errado, pô, vai botar a culpa em mim?".
Em um áudio obtido e publicado pela Folha de S.Paulo, o ex-ministro afirma a prefeitos e religiosos que sua prioridade no Ministério da Educação eram as prefeituras que mais precisam e, em seguida, "todos que são amigos do pastor Gilmar".Ribeiro diz em áudio revelado pelo jornal Folha de S. Paulo que estaria atendendo um pedido de Bolsonaro
Segundo prefeitos, em troca da liberação desse dinheiro do governo federal, houve até pedido de propina em ouro.Em nota divulgada à época da revelação do escândalo, o ex-ministro negou ter operado qualquer esquema de favorecimento a pastores. Ribeiro também negou ter sido orientado pelo presidente Bolsonaro neste sentido.
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