Aliados do presidente intensificam ofensiva para convencer senadores a retirar apoio à comissão que mira suspeitas de corrupção em gestão de Milton Ribeiro
Portinho foi diagnosticado no fim de semana com Covid-19 e se manterá em isolamento até quinta-feira. Ele vinha apostando numa resistência do presidente do Senado,, a instalar uma CPI às vésperas da campanha eleitoral. O Planalto, porém, não quer depender de Pacheco, que é visto com desconfiança pelo entorno de Bolsonaro, e pretende intensificar as conversas para tentar convencer senadores a retirarem seu nome da lista de apoio.
A base governista está focada em dois senadores que veem como mais propícios a retirarem seus nomes: Eduardo Braga e Alexandre Giordano . Ambos já foram beneficiados pelo chamado orçamento secreto, instrumento usado pelo governo para conquistar apoio no Congresso. Segundo os documentos enviados ao STF por Pacheco, Giordano indicou ao menos R$ 30 milhões em emendas de relator. Braga, por sua vez, não detalhou valores no ofício no qual admite ter recebido.
Nos bastidores, líderes governistas do Senado ameaçam recorrer ao Supremo Tribunal Federal caso Pacheco decida abrir a CPI da oposição antes das outras comissões.
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