Disposição de ex-ajudante de ordens em prestar novos esclarecimentos foi crucial para manutenção de acordo de colaboração firmado com a PF
Disposição de ex-ajudante de ordens em prestar novos esclarecimentos foi crucial para manutenção de acordo de colaboração firmado com a PFO ex-ajudante de ordens Mauro Cid reafirmou que Bolsonaro sabia da minuta golpista. Depoimento foi crucial para manter acordo de colaboração. Investigação revela reuniões para golpe, planos de assassinato de autoridades e envolvimento de militares de alto escalão, como Braga Netto.
"Após três horas de audiência, o ministro Alexandre de Moraes confirmou a validade da colaboração premiada de Mauro Cid. O ministro considerou que o colaborador esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal. As informações do colaborador seguem sob apuração das autoridades competentes", informou o gabinete de Moraes.
O general Marco Antônio Freire Gomes e o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, chefes das respectivas Forças, prestaram depoimento à PF no qual relataram que Bolsonaro apresentou um documento que previa as hipóteses de instaurar Estado de defesa ou de sítio, além de dar início a uma operação de Garantia da Lei e da Ordem .
Após o encontro, segundo a investigação, militares das forças especiais, os “kids pretos”, começaram a monitorar Moraes como parte de um plano que previa os assassinatos dele, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin. Braga Netto consta como um dos indiciados no inquérito do golpe.
Sobre Braga Netto, Cid detalhou toda a reunião, e confirmou as descobertas feitas pela PF que implicam diretamente o general nos planos golpistas. O general foi ministro da Casa Civil e da Defesa durante o governo Bolsonaro e deixou o posto para se candidatar a vice na chapa do ex-presidente, em 2022.
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